OF 04 – Jogando com a História: Videogame, história pública e o papel do historiador
10 e 11 de setembro, das 20h às 22h
Resumo:
Os videogames apresentam-se, no campo da História Pública, como uma mídia capaz de levantar questões importantes. Por um lado, sua popularidade crescente entre diversos setores da sociedade desperta o interesse de historiadores (e cientistas sociais, comunicólogos, educadores…), dispostos a compreender essa mídia e utiliza-la a seu favor; por outro, suas formas particulares de retratar eventos e contextos históricos nem sempre agradam a esses profissionais. Como resolver esse impasse? Deve, ou pode, o historiador submeter o videogame ao seu domínio? Seria o caso, então, de capitular frente ao poder de persuasão dos jogos? Ou é possível um diálogo menos dicotômico?
Metodologia e objetivos:
A oficina pretende abordar o tema dos videogames e sua relação com a História, especificamente no tocante à sua apropriação e representação de temas históricos, no contexto da História Pública. Nesse sentido, um ponto central será o debate acerca do papel do historiador nesse processo, e quais podem ser as bases de sua relação com o universo dos games. Para isso, propomos um debate amplo, que passa por (i) uma cronologia introdutória da indústria dos videogames, contextualizada em diversos momentos históricos; (ii) uma discussão sobre o que é essa mídia, procurando identificar as diferentes formas sob as quais ela surge na sociedade e as vantagens e limites das definições atribuídas a ela; (iii) considerações sobre a apropriação de temas históricos por parte dos jogos e, finalmente, (iv) uma reflexão sobre a validade e eficiência de diversas posturas possíveis para o historiador frente ao videogame. Todo esse trabalho será baseado em um constante diálogo com o público, procurando construir conjuntamente novos conhecimentos sobre esse universo ainda novo para muitos profissionais da academia.
Conteúdos:
A História do videogame, o videogame na História: contextualização do objeto;
- O que foi, o que é e para onde vai o videogame? Definições da mídia;
- A História nos videogames: apropriação e representação;
- O papel do historiador: colonizador ou colaborador?
Palavras-chave:
Videogame; história;história pública; ensino de história; mídia
Materiais utilizados:
Projetor, tela ou parede branca;
- Caixa de som potente (podemos levar);
- Filtro de linha, extensões e benjamins;
- Computador (podemos levar).
Resumo completo:
Os videogames apresentam-se, no campo da História Pública, como uma mídia capaz de levantar questões importantes. Por um lado, sua popularidade crescente entre diversos setores da sociedade desperta o interesse de historiadores (e cientistas sociais, comunicólogos, educadores…), dispostos a compreender essa mídia e utiliza-la a seu favor; por outro, suas formas particulares de retratar eventos e contextos históricos nem sempre agradam a esses profissionais. Como resolver esse impasse? Deve, ou pode, o historiador submeter o videogame ao seu domínio? Seria o caso, então, de capitular frente ao poder de persuasão dos jogos? Ou é possível um diálogo menos dicotômico?
A oficina pretende abordar o tema dos videogames e sua relação com a História, especificamente no tocante à sua apropriação e representação de temas históricos, no contexto da História Pública. Nesse sentido, um ponto central será o debate acerca do papel do historiador nesse processo, e quais podem ser as bases de sua relação com o universo dos games. Para isso, propomos um debate amplo, que passa por (i) uma cronologia introdutória da indústria dos videogames, contextualizada em diversos momentos históricos; (ii) uma discussão sobre o que é essa mídia, procurando identificar as diferentes formas sob as quais ela surge na sociedade e as vantagens e limites das definições atribuídas a ela; (iii) considerações sobre a apropriação de temas históricos por parte dos jogos e, finalmente, (iv) uma reflexão sobre a validade e eficiência de diversas posturas possíveis para o historiador frente ao videogame. Todo esse trabalho será baseado em um constante diálogo com o público, procurando construir conjuntamente novos conhecimentos sobre esse universo ainda novo para muitos profissionais da academia.
Christiano Britto Monteiro dos Santos (Coordenador)
Doutor em História Comparada (PPGHC-UFRJ)
Arthur Protasio Jorge de Oliveira
Roteirista, Designer de Narrativas e Mestre em Design (PUC-RIO)
Everardo Paiva de Andrade
Professor da Faculdade de Educação (UFF)
Marcelo Kosawa de Siqueira
Graduado em História (UFF) e Arquivologia (UNIRIO)
Marco de Almeida Fornaciari
Mestrando em História (UFF)
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